terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sou fiador! E agora?!?

Hoje a ler este texto, constatei que, recentemente, temos tido contacto com muitos casos de famílias, nas quais grassa um problema que se chama - sou FIADOR. Na verdade, é prática corrente os Bancos e demais instituições de crédito incluírem nas minutas dos seus contratos a expressão "fiador e principal pagador", o qual "renuncia ao benefício de excussão prévia".

O certo é que, a maioria das vezes, quem subscreve tais contratos não faz a mínima ideia do que quer dizer tal expressão, nem o conteúdo material que a mesma encerra, pelo que, sem quaisquer reservas, assina o respectivo contrato.

Os Bancos, por sua vez, também não têm qualquer interesse em esclarecer devidamente o fiador que, assinando o contrato nesses termos, está a assumir o lugar de principal pagador da dívida em causa, sem que seja necessário primeiro excutir, isto é, consumir, todos os bens do devedor principal. Verificamos que quase sempre fica comprometido o direito à informação e à transparência do Banco para com o cliente bancário.

Assim, sempre que tiver de assumir a posição de fiador, não deixe de consultar um profissional do foro que o esclareça devidamente das obrigações que está a assumir, para que a história não venha a resultar num final triste.

A verdade é uma:


"Há quem diga que se quiser perder um amigo lhe deve emprestar dinheiro. Nós dizemos que se for fiador o resultado provavelmente será o mesmo. O problema é que aqui a ordem de grandeza é muito superior."

Violência Doméstica

Bem perto de nós, onde menos esperamos, pode estar uma mulher que sofre diariamente os abusos físicos, psicológicos, sociais, sexuais, daquele que lhe prometeu respeito e amor eterno. Compete-nos a nós, sociedade, enquanto vizinhos, amigos, conhecidos, ou simples desconhecidos, DENUNCIAR.

O crime de violência doméstica é um crime público, pelo que a responsabilidade da sociedade é acrescida. Quantas vezes a mulher sofredora e violentada não tem a coragem necessária para se deslocar a um posto de polícia para relatar aquilo que a atormenta. E basta uma mão amiga para que tudo se desenrole.

Campanha APAV

Vamos todos fazer a nossa parte.

Nunca é de mais relembrar.


Nunca é de mais relembrar.

Internet Segura

Todos temos a consciência de que a Internet é uma porta aberta, muitas vezes sem quaisquer restrições para as crianças.

A pensar nisso, a Procuradoria Geral da República procedeu à elaboração de um manual muito útil e de linguagem muito acessível, para que as crianças (e os adultos, acreditamos!) tenham consciência de quais os seus direitos (e deveres) numa utilização segura e responsável desta ferramenta tão importante no dia-a-dia.

Pode ser consultado aqui:

http://www.pgr.pt/grupo_soltas/Actualidades/2013/Tu_%20e_a_Internet_Brochura.pdf

Resultam da leitura do mesmo as seguintes conclusões:

Na internet, a criança tem direito:

- a que não a agridam
- a segurança
- a não ver textos ou imagens que a ofendam ou agridam
- a não ser enganada
- a não ser assediada ou molestada
- a que as suas obras e criações sejam respeitadas

E, se estes direitos forem violados, a criança tem direito a apresentar queixa, mesmo que não conheça a identidade do suspeito e mesmo que este seja menor, procurando sempre o apoio da família, dos professores, do médico de família, bem como do Ministério Público ou Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, os quais se encontram habilitados a prestar esse apoio.