O certo é que, a maioria das vezes, quem subscreve tais contratos não faz a mínima ideia do que quer dizer tal expressão, nem o conteúdo material que a mesma encerra, pelo que, sem quaisquer reservas, assina o respectivo contrato.
Os Bancos, por sua vez, também não têm qualquer interesse em esclarecer devidamente o fiador que, assinando o contrato nesses termos, está a assumir o lugar de principal pagador da dívida em causa, sem que seja necessário primeiro excutir, isto é, consumir, todos os bens do devedor principal. Verificamos que quase sempre fica comprometido o direito à informação e à transparência do Banco para com o cliente bancário.
Assim, sempre que tiver de assumir a posição de fiador, não deixe de consultar um profissional do foro que o esclareça devidamente das obrigações que está a assumir, para que a história não venha a resultar num final triste.
A verdade é uma:
"Há quem diga que se quiser perder um amigo lhe deve emprestar dinheiro. Nós dizemos que se for fiador o resultado provavelmente será o mesmo. O problema é que aqui a ordem de grandeza é muito superior."